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Língua de Sinais
A partir de 1990, a ARPEF aliou o aprendizado da língua de sinais ao programa de reabilitação, modificando a proposta filosófica da instituição, antes oralista, passando então a caminhar a partir de uma perspectiva bilíngue: oralização e língua de sinais.
O aprendizado da língua de sinais ocorre em momentos distintos ao da reabilitação fonoaudiológica. A língua de sinais é introduzida por instrutores surdos qualificados através de histórias, brincadeiras e atividades diversas. Dessa forma, a apropriação da língua se dá de maneira espontânea e natural.
O Programa Bilíngue de Reabilitação para adolescentes sofre algumas adaptações, tanto no aspecto da língua oral quanto da língua de sinais, e estão relacionadas ao foco de interesse que se busca priorizar. O grupo de adolescentes aprimora a proficiência na língua de sinais através de atividades diversas promovidas por instrutores surdos: aulas de teatro, produção de vídeos, passeios, etc.
Num outro momento, os pais ou familiares das crianças e adolescentes surdos atendidas no programa têm acesso a aulas de sinais na instituição, com os mesmos instrutores de seus filhos. Objetiva-se, dessa forma, possibilitar uma comunicação mais efetiva entre pais e filhos, e, a partir desta condição favorável de interação, poderem os pais servir como grandes estimuladores para que a comunicação oral também venha acontecer.
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